CRESCIMENTO REGIONAL DESEQUILIBRADO: O EXEMPLO DAS MESORREGIÕES DA CHAPADA DO ARARIPE
Resumo
No Brasil, o desenvolvimento regional recente, sobretudo na fase de desconcentração espacial da economia nacional, ocorrida entre a segunda metade dos anos 70 e a metade dos anos 80, não contribuiu decisivamente para diminuir as diferenças entre as sub-regiões e áreas do país. Nos anos 90, marcados pelo processo de abertura comercial intensa e rápida, priorização à integração competitiva, reformas profundas no papel do Estado e pelo programa de estabilização econômica, estudos apontam para a tendência de concentração de investimentos nas áreas mais dinâmicas e competitivas do país. As novas dinâmicas espaciais que surgiram nas últimas décadas fizeram emergir ao lado de áreas modernizadas e dinâmicas, com renda por habitante superior a de países industrializados, áreas e sub-áreas não competitivas, tradicionais e mesmo estagnadas, apresentando, em muitos casos, proporções de pobreza e miséria próxima a dos países de maior grau de subdesenvolvimento e atraso econômico e social. Esse trabalho procurar analisar a dinâmica de crescimento de duas mesorregiões brasileiras, destacando-se os principais elementos explicativos da trajetória de crescimento das citas mesorregiões. Procura-se testar um modelo de crescimento neoclássico, utilizando-se a especificação proposta por Barro (1991).
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