A Pobreza Rural e Urbana Brasileira sob a Ótica das Privações: Uma Análise Regional a partir de Dados Domiciliares de 2005 a 2019
DOI:
https://doi.org/10.54766/rberu.v15i1.724Palavras-chave:
Pobreza, Abordagem das capacidades, Desigualdade regionalResumo
O presente trabalho busca analisar o comportamento da pobreza, nas macrorregiões brasileiras, nos anos de 2005 a 2019, tendo como referência a abordagem das capacidades, uma das principais bases teóricas a fundamentar uma visão alternativa da pobreza, com olhar às privações que inibem o desenvolvimento humano. Para isso, calcula-se o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) para os espaços rurais e urbanos e estima-se Modelos Logit para captar efeitos categóricos da pobreza sobre esses espaços. Os resultados apontam queda na pobreza multidimensional em todas as macrorregiões, no entanto, com diferentes dinâmicas entre pobreza de renda e multidimensional e padrões específicos entre regiões e os espaços rural e urbano. Percebe-se que, ao analisada por diferentes privações, a probabilidade de ser pobre é mais persistente e, de certa forma, mais intensa, nas áreas mais vulneráveis do país, em especial, atingindo a população das áreas rurais do Norte e Nordeste brasileiro.
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