Crescimento econômico regional e complexidade: o papel das microempresas e dos MEI
DOI:
https://doi.org/10.54766/rberu.v17i1.992Palavras-chave:
Complexidade econômica, Pequenas empresas, Desenvolvimento regionalResumo
Este estudo estima a relação entre a complexidade e o crescimento econômico regional do Brasil entre 2008 e 2019. A principal contribuição deste trabalho está na inclusão de pequenas empresas sem empregados e microempreendedores individuais na construção dos indicadores de complexidade. Para isso, foram utilizados, além dos dados da RAIS, aqueles de CNPJ fornecidos pela Receita Federal. Foram calculados três índices de complexidade com bases de dados distintas: ICEA(empresas, incluindo MEI), ICEB (empresas, exceto MEI) e ICEV (apenas vínculos empregatícios). Regressões de crescimento, com os devidos controles, mostraram que esses novos indicadores de complexidade estiveram associados ao crescimento econômico das microrregiões no período. Os resultados reforçam a importância de atenção à metodologia de cálculo das medidas de complexidade. Apesar das limitações do estudo e das características do período, a hipótese de que a complexidade local influencia o crescimento econômico não foi refutada.
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