Efeitos da informalidade no mercado de trabalho sobre o transtorno depressivo: O caso das empregadas domésticas brasileiras

Autores

DOI:

https://doi.org/10.54766/rberu.v19i3.1003

Palavras-chave:

Empregadas domésticas, Formalização no mercado de trabalho, Regressão logística, Transtorno depressivo

Resumo

O transtorno mental depressivo traz impactos negativos sobre o bem-estar e a produtividade dos indivíduos. Dentre os múltiplos fatores que desencadeiam o transtorno, têm-se as condições precárias de trabalho associadas aos empregos informais que não contam com proteção laboral. Nesse contexto, a profissão de empregada doméstica se destaca, já que a maioria delas se encontra em situação de informalidade no Brasil. Diante disso, o objetivo do presente estudo é analisar os efeitos da informalidade no mercado de trabalho sobre a depressão para o caso das empregadas domésticas brasileiras em uma perspectiva nacional e regional. Para tal, foram estimados modelos econométricos de regressão logística a partir da base de dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019. Como resultados, foi possível atestar que possuir carteira assinada reduz em 5,3 pontos percentuais a propensão de diagnóstico de depressão nessas trabalhadoras e que esse efeito é maior nas regiões onde o nível de informalidade é diminuto.

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Publicado

2024-11-19

Como Citar

JANUZZI, S. B. .; SOARES, L. de S. A.; TEIXEIRA, E. C. . Efeitos da informalidade no mercado de trabalho sobre o transtorno depressivo: O caso das empregadas domésticas brasileiras. Revista Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos, [S. l.], v. 18, n. 3, p. 301–326, 2024. DOI: 10.54766/rberu.v19i3.1003. Disponível em: https://revistaaber.org.br/rberu/article/view/1003. Acesso em: 21 nov. 2024.
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