Efeitos de um Acordo Preferencial de Comércio Entre Mercosul e União Europeia para o Agronegócio Brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.54766/rberu.v16i4.955Palavras-chave:
Agronegócio, Mercosul, UE, APC, GTAPResumo
Este estudo analisa os impactos causados na economia (produção, comércio e bem-estar) e no agronegócio brasileiro por um APC entre o Brasil, via Mercosul e UE. Ressalta-se que as simulações foram realizadas, utilizando o modelo de equilíbrio geral computável e a base de dados GTAP 10 e de acordo com a classificação dos produtos por nível de intensidade tecnológica de acordo com a OCDE. Assim, foram adotados dois cenários: o primeiro adotou a eliminação total das tarifas de importação, enquanto no segundo cenário a redução foi de 50%. Os resultados obtidos mostram que, dependendo da intensidade da redução tarifária, as exportações do agronegócio brasileiro aumentariam, pois esses produtos possuem maior vantagem competitiva, enquanto o bloco europeu ampliaria a produção e as exportações de produtos com maior intensidade tecnológica. Os ganhos de bem-estar para o Brasil ocorrem com a redução total das tarifas e a UE teria maiores ganhos em eficiência alocativa ao focar em produtos com maior intensidade tecnológica. A análise de sensibilidade mostra maiores ganhos de bem estar para os países envolvidos no acordo em detrimento das regiões não envolvidas.
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