Condicionantes econômicos das taxas de suicídio: Uma abordagem em painel dinâmico espacial para as microrregiões do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.54766/rberu.v17i3.1016Palavras-chave:
Taxa de Suicídio, Econometria Espacial, BrasilResumo
Este estudo analisa o impacto dos fatores econômicos nas taxas de suicídio por 100.000 habitantes nas microrregiões brasileiras, usando uma abordagem de painel dinâmico espacial. Foram utilizados dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) no período de 2006 a 2017. Os resultados identificam clusters de altas taxas de suicídio na região Sul e taxas mais baixas nas regiões Norte e Nordeste. Observou-se uma relação inversa entre uma conjuntura econômica positiva e as taxas de suicídio, indicando que aumentos no Produto Interno Bruto (PIB), empregabilidade e maiores investimentos em educação, cultura, previdência, saúde e saneamento têm um impacto negativo nas taxas de suicídio. Além disso, uma conjuntura econômica favorável em microrregiões vizinhas também contribui para a redução das taxas de suicídio. Esses resultados enfatizam a necessidade de políticas públicas eficazes para reduzir as taxas de suicídio, especialmente na região Sul do Brasil, com atenção especial durante períodos de instabilidade econômica.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 ABER
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A submissão de artigo à Revista Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos implica a cessão dos direitos autorais à Associação Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos (ABER).
O conteúdo publicado na Revista está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.