Coaglomeração e externalidades marshallianas: Evidências para a indústria de transformação brasileira
DOI:
https://doi.org/10.54766/rberu.v17i3.913Palavras-chave:
Coaglomeração Industrial, Indústria da Transformação, Economias de Aglomeração, Forças Marshallianas, Índice de coaglomeração EGResumo
Este estudo visa quantificar a coaglomeração no setor da indústria de transformação entre distintos pares de indústrias, além de estimar a correlação entre a coaglomeração e os fatores marshallianos. A análise é conduzida em nível estadual e microrregional para as indústrias pertencentes à divisão CNAE de dois dígitos. O índice de coaglomeração proposto por Ellison et al. (2010) é empregado para mensurar a aglomeração entre esses pares de indústrias. A relação entre coaglomeração e externalidades marshallianas é estimada por meio de análise de regressão com dados em painel, controlando os efeitos fixos das indústrias. Esse método está fundamentado na literatura que associa vantagens produtivas, potencialmente geradoras de economias de aglomeração, à coaglomeração industrial. Os resultados indicam que a maioria das indústrias está coaglomerada com outras de mesma classificação tecnológica, sendo as indústrias de alta tecnologia mais propensas a esse fenômeno do que as de baixa tecnologia. Os resultados revelam que as forças marshallianas, incluindo labor pooling e input linkage, estão positivamente associadas ao nível de coaglomeração industrial. Isso sugere que uma maior dependência de compartilhamento de trabalhadores (labor pooling) e de insumos fornecidos por outras indústrias favorece a coaglomeração. Esses resultados contribuem para uma compreensão mais aprofundada das dinâmicas de coaglomeração na indústria de transformação.
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