Geração "nem-nem" na pandemia de COVID-19: Uma abordagem com regressões logísticas
DOI:
https://doi.org/10.54766/rberu.v16i2.839Palavras-chave:
Jovens, Mercado de trabalho, Pandemia, PNAD COVID-19Resumo
A pandemia de COVID-19 acarretou amplas mudanças na economia brasileira e, dentre os impactos negativos no mercado de trabalho, pode-se citar o crescimento da parcela de jovens que não estudam e nem trabalham, condição conhecida como jovem “nem-nem”. Nesse sentido, este estudo tem como objetivo analisar quais fatores discutidos pela literatura afetam a condição “nemnem” dos indivíduos jovens durante o cenário pandêmico. Para isso, foram aplicadas regressões logísticas binomiais e multinomiais nos dados referentes ao ano de 2020 da PNAD COVID-19. Os resultados encontrados por meio do Logit Binomial indicam que fatores familiares e de habilidade afetam negativamente a posição do jovem brasileiro como um “nem-nem”. Por outro lado, fatores pessoais, como a idade do jovem, e fatores relacionados à benefícios sociais influenciam positivamente o jovem brasileiro a ter um status “nem-nem”. Em relação aos resultados obtidos por meio do Logit Multinomial, verifica-se que ser da região Norte ou Nordeste eleva a chance de o jovem não estudar e também estar na condição de desemprego em comparação à região Sudeste. Mas ocorre o inverso quando se considera o jovem que não estuda e está desalentado.
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