A GEOGRAFIA DAS INSTITUIÇÕES: UMA ABORDAGEM ESPACIAL PARA OS MUNICÍPIOS BRASILEIROS
Abstract
A denominada "new growth empirics literature" tomou corpo a partir do trabalho de Acemoglu et al. (2001). Essa literatura tem buscado explicar as diferenças de renda observadas entre países e regiões olhando para os chamados “deep determinants” do desenvolvimento: instituições, geografia e integração econômica. Contudo, tal literatura sugere que o papel das instituições se sobrepõe ao da geografia e da integração econômica. O grande problema é que a geografia é analisada apenas em termos absolutos. Desse modo, o objetivo deste artigo é verificar a importância da geografia em termos relativos para o desempenho econômico dos municípios brasileiros. Reconhecendo a importância das instituições para o desenvolvimento, busca-se mostrar que a geografia das instituições também é relevante. Assim, é verificado o impacto das instituições dos vizinhos sobre o desenvolvimento e crescimento econômico dos municípios no Brasil, entre o período de 2000 a 2010. Para tanto, é empregado um Spatial Durbin Model, que, além de lidar com o problema da dependência espacial, permite avaliar as externalidades institucionais. Os resultados sugerem que municípios que possuem vizinhos com maior qualidade institucional apresentam pior desempenho em termos de desenvolvimento e crescimento econômicos.
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