OS EFEITOS DO MERCOSUL NO PADRÃO DE COMÉRCIO BRASILEIRO

Autores

  • André Filipe Zago de Azevedo Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS).
  • Sabrina Munoz Klimenko

Resumo

Este artigo examina as mudanças no padrão de comércio brasileiro através da análise de seu consumo aparente, comparando o período pré-Mercosul com o período posterior a sua formação. Esta abordagem fornece uma ligação direta com a teoria da integração regional permitindo vislumbrar a existência de criação ou desvio de comércio. A análise mostra como a demanda global brasileira, dividida entre produção doméstica, importações de parceiros do bloco e importações do resto do mundo, evoluiu no período, baseada em setores da Classificação Internacional Industrial Padrão (ISIC) ao nível de três dígitos. Os resultados indicam que o Brasil se tornou mais integrado à economia mundial. Em 18 dos 21 setores analisados ocorreu criação interna e externa de comércio, ou seja, a participação das importações, tanto de dentro como de fora do bloco, cresceu no consumo aparente brasileiro em detrimento da produção doméstica.

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Biografia do Autor

André Filipe Zago de Azevedo, Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS).

Doutor em Economia pela University of Sussex.
Professor titular na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS).

Sabrina Munoz Klimenko

Bacharel em Economia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)

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Publicado

2015-08-04

Como Citar

AZEVEDO, A. F. Z. de; KLIMENKO, S. M. OS EFEITOS DO MERCOSUL NO PADRÃO DE COMÉRCIO BRASILEIRO. Revista Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos, [S. l.], v. 5, n. 1, p. 18–32, 2015. Disponível em: https://revistaaber.org.br/rberu/article/view/56. Acesso em: 21 nov. 2024.
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